Sintomas mão-pé-boca em crianças
A doença mão-pé-boca é uma infecção viral comum, principalmente em crianças pequenas, causada por diferentes tipos de vírus, sendo o mais comum o vírus Coxsackie A16.
Caracterizada pelo aparecimento de feridas na boca e erupções cutâneas nas extremidades, ela geralmente é autolimitada, ou seja, desaparece sozinha com o tempo. Ainda assim, é importante consultar um médico para aprender como minimizar os sintomas e confirmar que não é preciso tomar cuidados extras.
Ficou curioso e quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura deste artigo, porque vamos te explicar tudo sobre essa virose e como cuidar do seu bebê durante esse período.
Assim como outras doenças virais, esta também é transmitida de uma pessoa a outra de diferentes maneiras. Veja as principais:
Pode ser transmitida pelo contato com gotículas de saliva ou secreções respiratórias de uma pessoa infectada quando esta tosse ou espirra.
O vírus também pode ser encontrado nas fezes das pessoas infectadas. A transmissão ocorre quando alguém entra em contato com estas ao não lavar as mãos após usar o banheiro ou após trocar fraldas da criança.
As erupções cutâneas — geralmente nas mãos, pés e boca — também podem ser fontes de transmissão, especialmente se alguém tocar as lesões e depois tocar em sua boca, olhos ou outras mucosas.
O vírus pode sobreviver por um tempo em superfícies contaminadas, como brinquedos, maçanetas e utensílios. Desse modo, quando uma pessoa toca nessas superfícies e depois no rosto, pode se contaminar.
Essa infecção viral pode apresentar diferentes sintomas, a depender da reação do corpo de cada criança, porém os mais comuns são:
Não existe um tratamento específico para a doença, já que ela é causada por um vírus. No entanto, algumas medidas podem ajudar a aliviar os sintomas e tornar o período mais confortável para a criança.
É fundamental manter a criança bem hidratada, oferecendo água, sucos e sopas em pequenas quantidades e com frequência. As feridas na boca podem dificultar a alimentação, por isso, alimentos macios e frios são mais indicados.
Prefira comidas frias, como purês, iogurtes e picolés. Evite também alimentos ácidos e quentes, que podem irritar e piorar as feridas na boca.
Para aliviar a febre e a dor, podem ser utilizados medicamentos como paracetamol ou dipirona, sempre sob orientação médica.
Incentive o seu filho a bochechar com água salgada morna para aliviar a dor nas feridas na boca. Se for um bebe, passe um pouquinho da mistura na boquinha dele ou use alguma pomada recomendada por um médico.
O repouso é fundamental para que o corpo da criança se recupere mais rapidamente. O ideal é, no mínimo, três dias de descanso sem atividades físicas ou outras que demandem energia.
A duração da doença varia de criança para criança, mas geralmente a enfermidade persiste por, pelo menos, 7 a 10 dias. A febre costuma durar de 2 a 3 dias, enquanto as feridas na boca e as erupções cutâneas podem levar mais tempo para desaparecer completamente.
Lembre-se sempre que é importante consultar um médico para o tratamento adequado. O pediatra é a melhor opção, mas em alguns casos um dermatologista pode ajudar receitando remédios específicos para as feridas.
Assim como na maioria das viroses, não há um medicamento específico para curar a doença mão-pé-boca, sendo assim, o tratamento é apenas sintomático, ou seja, visa aliviar os sintomas e proporcionar conforto à criança.
A única preocupação mais relevante é não ministrar nenhum medicamento que a criança tenha alergia ou intolerância e caprichar na hidratação.
O tratamento desta virose é, geralmente, caseiro. No entanto, é importante procurar um médico se a criança apresentar:
A escola tem papel fundamental de ajudar na prevenção da doença, especialmente porque recebe, todos os dias, um número grande de crianças. Além de ensinar os pequenos a se cuidarem durante as aulas, deve tomar medidas que evitem a transmissão. Bons exemplos são:
Colocar dispensadores de álcool em gel em áreas estratégicas da escola (como entradas, corredores, refeitórios) para facilitar a higienização das mãos quando não for possível lavar com água e sabão.
Superfícies de uso comum (como mesas, cadeiras, maçanetas, brinquedos e materiais compartilhados) devem ser limpas e desinfetadas com regularidade para evitar a propagação de vírus.
Evitar que os alunos compartilhem objetos pessoais, como garrafas, copos e utensílios, que podem servir como meios de transmissão.
Se um aluno apresentar sintomas da doença, deverá ser isolado até que os pais ou responsáveis possam buscá-lo.
Para cuidar de cada aluno com carinho e responsabilidade, é preciso que a escola ou creche tenha uma equipe preparada e atenta. Aqui no Berçário ATHENE, nós contamos com os melhores profissionais para cuidar da sua criança.
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