Criança mandona, desobediente e que desrespeita os pais, geralmente, sofrem da síndrome do imperador, e acreditam que agindo assim podem conseguir tudo o que querem.
Apesar de não ser reconhecido pelo DSM-5 (Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais), o transtorno é muito mais comum do que se imagina e pode impactar significativamente a vida dos pequenos, afetando suas relações interpessoais, seja com os pais, os familiares e até mesmo na escola, creche ou berçário.
Felizmente, com a ajuda de psicólogos e profissionais adequados é possível tratar a situação e criar os filhos sem frustração e descontentamento. Para isso, no entanto, é preciso que os pais estejam comprometidos a mudarem também o modo como lidam com a educação dos filhos.
O que é a síndrome do imperador?
Antes de pensar em como cuidar das crianças “imperadoras” é preciso entender o que é a tal síndrome.
De modo simples, ela diz respeito ao comportamento mandão e autoritário dos pequenos, que fazem com que eles sejam o “mestre” da casa, definindo o que vão comer, que horas vão assistir à televisão ou fazer as tarefas da escola, quando vão dormir, entre outras tarefas.
Para conseguirem o que desejam, a criança autoritária grita, xinga, chora e até mesmo agride os pais ou responsáveis até que os pais cedam e façam suas vontades.
É importante lembrar que qualquer criança pode apresentar esse comportamento, independente de ter irmãos ou não. Isso porque essa síndrome reflete uma série de fatores, incluindo mudanças socioculturais, situação financeira dos pais e a forma como eles irão criar os filhos.
Pais que tiveram uma educação rígida na infância, tendem a mimar os filhos como forma de evitar que os mesmos tenham a mesma experiência ruim que eles tiveram. Infelizmente, quando se trata da criação dos filhos, não há uma receita de bolo, mas entender que nem o autoritarismo e nem a permissividade são ideais, pode ajudar a encontrar o caminho certo.
O que causa a síndrome do imperador?
Assim como não existe fórmula certa para criar os filhos, também é difícil definir os motivos que causam a síndrome do imperador, mas alguns fatores podem ser relacionados. Veja:
- Influência dos pais: as crianças costumam aprender comportamentos narcisistas ao observarem o comportamento dos pais ou de outras pessoas da família. Se um membro manipula os outros para obter vantagens, ele pode se tornar uma influência direta para os pequenos se tornarem "imperadores"
- Falta de limites: quando uma criança não recebe limites claros ou não enfrenta consequências para suas ações, ela pode desenvolver falta de respeito pelas normas sociais e pelos direitos dos outros. Na cabeça dos pequenos, fica a sensação de que eles podem fazer qualquer tipo de desrespeito, já que não serão repreendidos. Apesar de ser difícil, impor limites é um sinal de amor e cuidado.
Traumas ou abusos: outro fator importante que deve ser levado em consideração são os abusos emocionais, físicos ou sexuais sofridos na infância. Eles podem moldar ou alterar a personalidade da criança, culminando em comportamentos agressivos e autodestrutivos.
Como lidar com a síndrome do imperador?
Para lidar com a síndrome do imperador é preciso primeiro ter paciência e entender que fazer todas as vontades do filho não é o caminho ideal. Quando os pais cedem ao mau comportamento das crianças ou oferecem alguma recompensa à ela, estão, na verdade, reforçando suas atitudes erradas.
Além da boa e velha conversa para explicar os motivos do filho estar sendo repreendido, é preciso aplicar punições adequadas ao mau comportamento. Não se trata de agressões físicas ou verbais, mas sim de "castigos" condizentes à idade. Se a criança se recusa a tomar banho no horário certo, por exemplo, você pode deixá-la sem assistir televisão por um dia ou limitar o acesso ao celular.
Vale sempre ressaltar que agressões ou comportamentos excessivamentes críticos tendem a criar nos pequenos sentimentos e pensamentos autoderrotistas – “ninguém me ama”, “eu sou um estorvo”, “sou inadequado”, “sou um fracasso”– trazendo sofrimento para as crianças.
Para que isso não ocorra é preciso saber dosar a forma de corrigir. Profissionais como psicólogos e professores capacitados podem ajudar a tornar esse aprendizado mais fácil e também ensinar os pequenos a demonstrarem seus sentimentos de forma mais clara e calma.
Criança dominante: principais sintomas da síndrome do imperador
Como já foi dito, é difícil afirmar com certeza o que causa a síndrome e definir todos os sintomas dela, porém alguns comportamentos podem indicar o transtorno. Veja três deles:
1. Manipulação
Crianças que conseguem (ou pelo menos) tentam manipular os pais ou responsáveis, geralmente são imperadoras. Elas podem usar diferentes táticas, sendo que a chantagem emocional e a barganha são as mais comuns.
2. Superficialidade nas Relações
Os imperadores costumam manter relacionamentos interpessoais superficiais, no qual as conexões são vistas como instrumentos para satisfazerem suas próprias vontades.
3. Propensão à violência
Quanto mais desafiadas, mais irritadas as crianças imperadoras vão ficando, podendo (em casos extremos) agredir aqueles que os impõem limites. Comportamentos como esses reforçam a arrogância e a dificuldade que elas têm em lidar com a raiva.
Além desses três comportamentos, é importante ficar de olho se o seu filho apresenta:
- deslocamento afetivo
- visão pessimista
- inabilidade social
- falta de empatia
Também é importante entender que nem toda criança mimada será uma imperadora, apesar dos dois comportamentos serem comumente atrelados. Cada pessoa é única e será criada de modo diferente pelos pais. Quantas vezes não vemos irmãos com personalidades tão distintas?
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