Você já ouviu falar em TOD? Sabe o que essa sigla significa? Apesar de não ser um termo tão conhecido assim, o Transtorno de Oposição Desafiante ou Transtorno Opositor Desafiador é um distúrbio não muito raro, e que acomete, no geral, crianças até oito anos de idade. No entanto, não é incomum ver crianças mais velhas e adolescentes sofrendo desse mal.
No geral, o TOD faz com que a pessoa apresente um comportamento desafiador, impulsivo, irritadiço e até birrento. Mas, sendo assim, como diferenciar o que é transtorno e o que é personalidade da criança? Foi pensando nisso que criamos este artigo para te explicar tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Confira abaixo e boa leitura!
Para começar, precisamos entender o que é o TOD. De acordo com médicos especialistas no assunto, o transtorno é caracterizado por um padrão persistente de comportamento desafiador. Ele é mais frequente, severo e duradouro do que uma simples birra ou falta de educação.
Em geral ele acomete crianças menores, mas também pode acontecer em diferentes fases da vida, como na adolescência — época desafiadora em que os hormônios e as emoções costumam ficar à flor da pele.
O TOD pode vir sozinho ou ser causado por outros transtornos como o de ansiedade, de conduta e o de TDAH (déficit de atenção e hiperatividade).
Para constatá-lo, no entanto, é preciso uma avaliação cuidadosa feita por profissionais adequados, como médicos neurologistas, psiquiatras e psicólogos. O diagnóstico é fechado com base na análise do comportamento do paciente, e são observados a duração das crises, a gravidade do comportamento desafiador e outros pormenores.
Também é importante observar que o TOD pode se agravar em situações estressantes, como problemas escolares, brigas familiares, bullying, entre outras.
Depois de entender um pouco melhor o que é o Transtorno de Oposição Desafiante, chegou o momento de conhecer um pouco mais sobre os sintomas e sinais que este transtorno gera. Desse modo, ficará mais fácil identificar e cuidar do seu/sua filho (a).
Os especialistas ressaltam, no entanto, que não é porque uma pessoa apresenta esses sintomas que ela necessariamente tem TOD, o que torna o diagnóstico difícil. É por isso que para diferenciar o TOD de uma criança que faz birras comuns são levados alguns fatores em consideração, como:
Contexto: no geral, o comportamento desafiador acontece em vários contextos e ambientes, como escola, casa, reuniões de família, etc.
Tempo: o TOD dura pelo menos seis meses, não sendo um caso pontual ou transitório. Por isso, é importante observar quando esse comportamento do seu filho começou.
Gravidade: o TOD é mais grave do que uma simples birra ou irritação e afeta tanto o desempenho escolar, como a vida pessoal de quem o tem.
Persistência: o comportamento desafiante é duradouro, persistente e ocorre com alta frequência.
A crise de TOD é quando a pessoa demonstra um episódio de raiva intensa ou um momento de contrariedade absurda. No geral, quando uma criança ou um adolescente tiver uma crise assim, o mais indicado é deixar a raiva passar. Tenha clareza que aquela pessoa não controla tal sentimento e nem a intensidade da sua reação.
Sendo assim, se afaste, deixe a irritação ir embora e depois, quando ele já estiver mais calmo, volte e tenha uma conversa franca. Você pode explicar que reagir daquela maneira não é o mais adequado e que existem outras formas de manifestar o descontentamento.
Por mais que seja difícil se manter calmo nessas horas, o diálogo e a paciência serão as melhores companhias.
O Transtorno de Oposição Desafiante não tem cura, mas com o tratamento adequado as consequências na vida de quem o tem podem ser minimizadas, e desse modo a pessoa poderá ter uma melhor qualidade de vida.
Para isso, é fundamental contar com medicação adequada e acompanhamento com psicólogos. Além disso, uma alimentação balanceada também pode ajudar.
É comum que muitas pessoas confundam o TOD com o Transtorno de Conduta, mas há algumas diferenças significativas entre eles.
No caso do segundo transtorno, a criança não aparenta sentir culpa, remorso ou empatia com aqueles que sofrem as consequências dos seus ataques de raiva. Esse fator emocional é o principal diferenciador das duas situações.
Agora que você já sabe tudo sobre o TOD fica mais fácil entender e identificar o comportamento da sua criança. Lidar com uma pessoa que vive com o transtorno pode ser, realmente, desafiador especialmente em algumas fases da vida como a adolescência, em que há uma maior atividade hormonal e as emoções ficam à flor da pele.
No entanto, com o tratamento adequado é possível minimizar os sintomas e garantir maior qualidade de vida. Para isso, conte com profissionais competentes e responsáveis, e lembre-se: terapia e alimentação balanceada podem ajudar.
Outro ponto importante a ser analisado é o ambiente escolar. Contar com escolas, creches e berçários que entendam a situação e tenham um corpo docente preparado para ajudar faz toda a diferença. Por isso a dica é: busque, compare e pesquise as instituições de ensino, e escolha aquela em que você se sente à vontade para falar sobre essa questão.
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